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Abacate geada tem mais benefícios além do preparo de pratos doces e salgados



O abacate geada faz parte de uma das variedades comercializadas na CEAGESP, ao lado da Breda, Fortuna, Margarida e Quintal. A origem mais provável do abacateiro é o México, onde ainda é encontrado em estado selvagem. É uma fruta típica americana, e o Brasil é um dos principais produtores mundiais de abacate, ao lado de México, Estados Unidos e África do Sul. Os estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais são os maiores produtores nacionais. 

Segundo o Hortibrasil, o abacate geada também é conhecido como Barbieri ou Limeirão e foi selecionado a partir de um pé franco no município de Artur Nogueira no Estado de São Paulo. Pertence à raça Antilhana e ao grupo floral B. O fruto também é piriforme a ovalado, sem “pescoço” de um verde mais claro que o ‘Fortuna’, a polpa é amarela com a semente aderente. O conteúdo de óleo é bastante baixo, por volta de 3,5% e a maturação bastante precoce. Na CEAGESP os meses de janeiro e fevereiro são os que mais registram a entrada da cultivar.


O abacate é indicado para ser consumido como iguaria doce – como batidas e vitaminadas - ou salgada – como no guacamole, e o geada é indicado principalmente por ser cremosos e de sabor pouco açucarado. O fruto é rico em ácido fólico, previne doenças congênitas, vitaminas A, E e C, melhora a pele, aumenta o colesterol bom no sangue e ajuda o sistema circulatório, além de ter poder antioxidante. É uma das poucas frutas que deve amadurecer fora do pé de abacateiro, pois se permanecer no galho acaba apodrecendo e cai.


Segundo o site Toda Fruta, algumas das propriedades medicinais do abacate são: diurético, analgésico, antitérmico, carminativo, emenagogo, anti-helmíntico, antiinflamatório, antidisentérico e no combate aos cálculos renais. O chá das folhas é indicado como excitantes da vesícula biliar, carminativas, estomáquicas, emenagogas, vulnerarias, anti-sifilíticas, diuréticas, contra doenças renais, bronquites, anticaspa, reumatismo, amenorréia, flatulência, uremia e como febrífugas. Normalmente são utilizados as folhas, os brotos e flores em infusão.


EM 2017, deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) cerca de 6.862 toneladas do produto, provenientes principalmente das cidades paulistas de Jardinópolis, Brodosqui, Santo Antônio de Posse, Altinópolis, Aguaí, Mogi Mirim e Tambaú. No dia 26/2, a fruta estava sendo comercializada a um preço médio de R$ 2,37/kg no atacado.


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