Já ouviu
falar de uaipi? E de maniva? Ou pão-de-pobre? São todos sinônimos para a
brasileiríssima mandioca, também conhecida como macaxeira, aipim, castelinha, mandioca-doce,
mandioca-mansamaniveira, mandioca-brava e mandioca-amarga, usados para designar
a espécie Manihot esculenta, espécie de planta tuberosa da família das Euphorbiaceae.
Originária
do sudoeste da Amazônia, antes mesmo da chegada dos primeiros colonizadores europeus
já era plantada até a América Central, e hoje está na dieta básica de mais de
meio bilhão de pessoas, sendo a Nigéria como seu maior produtor, seguido da Tailândia,
Indonésia, Brasil, República Democrática do Congo e Gana.
De
acordo com o último levantamento divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU)
para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a produção mundial de raiz de
mandioca correspondeu a 270,28 milhões de toneladas em 2014, estando o Brasil
na quarta posição com uma produção de 23,24 milhões de toneladas. Os maiores
produtores no Brasil são os estados do Pará, Paraná, Bahia e Maranhão.
Eleita
pela ONU como o alimento mais importante do século, a mandioca é utilizada para
consumo humano, animal e industrial. Desempenha ainda um papel vital na
segurança alimentar das economias rurais dos países da África subsariana devido
à sua resistência à seca, baixa fertilidade do solo e pragas.
A
mandioca é um alimento rico em potássio e fibras, além de ser uma ótima fonte
de vitamina C, saponinos e resveratrol. Além da elevada quantidade de
carboidratos (150 calorias/100 gramas) – característica que a levou a ser um
dos principais alimentos responsáveis pela nutrição mundial -, a mandioca
também é rica em potássio e folato (composto conhecido como vitamina B9 e cuja
forma sintética é o ácido fólico).
Extremamente
versátil, a mandioca tem polpa mais macia que a batata e pode ser consumida
frita, cozida, assada ou até mesmo em sopas. É muito indicada para quem tem
intolerância ao glúten, pois esse tubérculo e seus derivados, como a farinha de
mandioca e o polvilho, não contém esta substância e podem ser consumidos até
mesmo por quem sofre de doença celíaca.
Só
não pode ser consumida crua, pois pode causar envenenamento por cianeto e os
sintomas podem variar de crises de vômito, tontura, enjoo, dores no estômago e
de cabeça e até causar morte.
Veja
algumas de suas propriedades:
- Combate a artrite
- Tem ação antioxidante
- Auxilia no tratamento de diabetes
- Contribui para a saúde dos ossos
- É fonte de energia
- Previne as lesões causadas pela ação dos raios solares
- Protege o coração
Encontrada com maior oferta entre os
meses de maio a setembro, em 2018 deram entrada no Entreposto Terminal São
Paulo cerca de 18.494 toneladas de mandioca, provenientes principalmente das
cidades paulistas de Capela do Alto, Mogi Mirim, Engenheiro Coelho, Alambari,
Porto Feliz e Tatuí. No dia 29/4, o produto estava sendo comercializado no
atacado a um preço médio de R$ 1,40/kg.
Para saber quem comercializa mandioca no
Entreposto Terminal São Paulo, acesse o nosso Guia CEAGESP no nosso portal: http://www.ceagesp.gov.br/guia-ceagesp.
Comentários
Postar um comentário