Pelo terceiro
mês seguido, o Índice CEAGESP registrou elevação dos preços praticados e
encerrou o mês de julho com alta de 2,57%.
De acordo com o economista da Companhia, Flávio Godas: “Em razão das condições climáticas adversas e de alguns problemas
sazonais, legumes e verduras continuam apresentando redução do volume ofertado,
qualidade prejudicada e preços elevados”. No ano, o indicador apresenta
elevação de 9,11% e, nos últimos 12 meses, alta de 8,54%.
O setor de
Legumes computou alta de 27,63% e o de Verduras subiu 5,74%. Entre as
principais elevações dos Legumes, destacam-se pimentão verde (104,8%),
berinjela (84,9%), tomate (60,7%) e tomate cereja (35,3%). Já entre as
principais quedas deste setor estão abobrinha italiana (-28,8%), pepino japonês
(-17,4%) e inhame (-4,5%). Nas Verduras, as principais altas são as do repolho
(40,3 %), do brócolis (22,6%) e da cebolinha (23%). As baixas nos preços foram do milho verde (-10,1%), da escarola
(-11%) e da alface crespa (-8,8%).
Os setores de
Frutas e Diversos apresentaram, respectivamente, retrações de 1,10% e 2,12%.
Houve alta na ameixa estrangeira (26,9%), no abacate fortuna (26,1%) e na
melancia (19,9%). Entre as quedas estão o kiwi estrangeiro (-17,6%), o caju
(-17,6%) e o maracujá doce (-15,4%). Em Diversos, as altas foram do alho (14,3%) e dos ovos (3,2%), e as quedas foram da batata lisa
(-25,2%), da batata comum (-18,2%) e do coco seco (-6,7%).
Os Pescados
registraram queda de 9,28%. Entre as principais elevações estão a sardinha (19,3%) e o salmão (3,9%). As principais baixas ficaram
por conta das anchovas (39,6%), do polvo (-26,9%) e da pescada (-25,9%).
Tendência
“Com a previsão de frio
acentuado nas regiões Sul e Sudeste, os setores de Legumes e Verduras devem
permanecer com os preços em alta, principalmente os produtos mais sensíveis
como folhosas, tomate, vagem. Os Legumes mais resistentes como batata, cebola,
mandioca, inhame, milho verde devem figurar entre as opções de compra destes setores
em substituição aos produtos mais frágeis ao tempo”, afirma o economista.
A demanda deve continuar
retraída no setor de frutas. “A tendência é que os preços praticados permaneçam
estáveis em razão do grande volume de laranja e da oferta de produtos sazonais
como morango, limão, tangerina, caju”, avalia Godas. Já para o setor de
Pescados, a expectativa é de estabilidade nos preços. “Preservadas as condições atuais, o setor deve seguir com ótimas opções de
compra como pescada, tainha, polvo, anchovas, entre outros”, complementa.
Índice CEAGESP
Com o
objetivo de traduzir melhor a situação do mercado, neste ano, o Índice CEAGESP
passou por uma revisão e foram acrescentados mais produtos à cesta, que agora
contabiliza 150 itens.
Pêra,
atemóia, abóboras, inhame, cará, maxixe, cogumelo, berinjela japonesa, hortelã,
moyashi, orégano, ovos vermelhos, além das verduras hidropônicas como alfaces,
agrião, rúcula, são os novos produtos acompanhados pelo Índice, pois tiveram
entradas regulares durante todos os meses de 2011.
Primeiro
balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um
indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras,
Pescado e Diversos. Divulgado mensalmente, os itens da cesta foram escolhidos
pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua
representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência
nacional em abastecimento.
ÍNDICE
CEAGESP JULHO 2012
|
|
GERAL
|
2,57%
|
FRUTAS
|
-1,10%
|
LEGUMES
|
27,63%
|
VERDURAS
|
5,74%
|
DIVERSOS*
|
-2,12%
|
PESCADOS
|
-9,28%
|
(*)
alho, ovos, batata lisa, batata comum, coco seco e milho pipoca
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