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Índice CEAGESP registra queda de 5,0% em abril

Índice CEAGESP registra queda de 5,0% em abril

 

No primeiro quadrimestre, Indicador recua 12,8%

 


São Paulo, maio de 2021 – O índice de preços da CEAGESP encerra o mês de abril com mais uma queda acentuada. Este mês o recuo foi de 5,03%, impulsionado pela forte redução nos preços das frutas da ordem de 8,7%. Já os setores de diversos (batata, alho, cebola, ovos, etc.) e verduras registraram pequena elevação dos preços. As condições climáticas continuaram a favorecer a qualidade e a boa oferta de produtos enquanto que a demanda sofreu retração por conta das medidas mais restritivas estabelecidas para o combate à transmissão do coronavírus no Estado de São Paulo.

 

Em abril, o setor de frutas caiu 8,70%, a quarta consecutiva no ano. As principais reduções foram nos preços dos mamões havaí (-39,7%), e formosa (-34,8%), da manga tommy atkins (-38,9%), do limão taiti (-23,8%) e do maracujá doce (-20,1%). As principais altas ocorreram com o coco verde (19,1%), com o melão amarelo (13,2%), com o abacate (13,0%), com a uva rubi (12,5%) e com a melancia (12,1%).

 

O setor de legumes registrou queda de 0,70%. As principais reduções de preços ocorreram com a ervilha torta (-38,5%), com a batata-doce rosada (-28,4%), com a abobrinha italiana (-19,3%), com a vagem macarrão curta (-13,7%) e com a berinjela japonesa (-13,3%). As principais altas foram nos preços da berinjela (35,3%), do quiabo (27,7%), dos tomates italiano (25,5%) e cereja (25,1%) e da abóbora japonesa (25,0%).

 

O setor de verduras apresentou elevação de 1,64%. As maiores altas ocorreram nos preços da salsa (56,7%), do repolho (55,0%), da cenoura com folhas (18,6%), do coentro (18,6%) e do moyashi (13,5%). As principais quedas ficaram por conta do nabo (-21,1%), da alface crespa (-19,7%), da chicória (-14,8%), da couve (-12,5%) e do agrião (-12,4%).

 

O setor de diversos fechou o mês com alta de 0,32%. As principais elevações ficaram por conta da canjica (12,6%), do coco seco (5,8%), da cebola estrangeira (4,3%) e dos ovos vermelhos (3,0%). As principais quedas ocorreram nos preços da batata lavada (-10,8%), do amendoim com casca (-4,8%) e da cebola (-1,8%).

 

O setor de pescados apresentou queda de 0,45% após três altas consecutivas nesse ano. As principais baixas foram nos preços do curimbatá (-24,5%), do cascote (-20,8%), da lula congelada (-20,3%), da corvina (-15,8%) e da tainha (-14,6%). As altas do setor ocorreram apenas nos preços pesquisados do salmão (25,9%) e da anchova (7,0%).

 

Entrando no outono, as chuvas ficaram reduzidas, as temperaturas mais amenas e a maturação das frutas um pouco mais lenta, resultando em produtos de qualidade superior, o que favoreceu uma oferta melhor distribuída durante o período.

A demanda mais retraída em função da maior rigidez do isolamento social, com o fechamento de bares e escolas, funcionamento parcial de restaurantes, entre outros, influenciou na redução dos preços praticados em boa parte dos produtos comercializados.

 

Com a flexibilização das medidas restritivas durante o mês de maio, e consequente aumento na demanda por alimentos frescos, é possível uma ligeira alta nos preços. O clima continuará a favorecer a qualidade dos produtos.

 

Índice CEAGESP

 

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

 

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