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Conheça mais sobre as plantas carnívoras


O nome sugere que comem carne, mas não é bem disso que elas gostam. As plantas carnívoras são exóticas desde sua aparência e costumam atrair olhares curiosos. Confira suas características e algumas espécies destas plantas famintas.

A espécie é predominantemente de habitats quentes e úmidos, características típicas do Brasil, o que colocou o país em segundo lugar no ranking de lugares com mais espécies carnívoras. Aqui é possível encontrar cerca de 80 espécies distintas delas.


Na banca de Marcos Ono, engenheiro agrônomo e vendedor de carnívoras que atua na Feira de Flores da CEAGESP no pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP), é possível ver algumas dessas plantinhas.


Marcos explica que esta espécie se adaptou a viver em terrenos pobres em nutrientes, por isso elas desenvolveram a capacidade de comer pequenos insetos. “Elas são plantas de brejos, lugares que são encharcados de água com baixo ph ácido. Então elas se alimentam pela boca e não pela raiz, como as outras plantas fazem”, diz o comerciante que trabalha com plantas carnívoras há mais de 20 anos.


Para o cultivo das comilonas no vaso, é preciso ter um musgo chamado esfagno (sphagnum), que imita o habitat natural delas. Ele mantém o ambiente molhado, ideal para a sobrevivência da planta. 


A dionéia (Dionaea muscipula), é a mais popular de todas. Dentro de sua boca, existem “microcerdas”, que funcionam como sensores. Ao menor toque neles, a boca da dionéia se fecha rapidamente, aprisionando a sua vítima para digeri-la. 






A sarracenia (Sarracenia leucophylla spp.) captura suas presas com um líquido que fica nas bordas de sua “boca”. A substância contém toxinas camufladas por um sabor doce, o que atrai formigas, moscas e outros animais desta classe. Sob o efeito tóxico, o inseto cai no tubo da sarracenia, que tem pelos virados para baixo e servem para impedir a fuga do “almoço”.





 


A utricularia (Utricularia graminifolia) é uma carnívora muito peculiar. Ela se alimenta por meio de bolsas submersas no musgo, que se abrem para sugar o alimento. Suas refeições se dividem entre filhotes de peixes e protozoários; organismos unicelulares que vivem em ambientes aquáticos.




 
A drosera (Drosera Capensis) possui longas folhas, cheias de bolinhas que são como super adesivos, prontos para pegar qualquer coisa que encoste nelas. Com a presa capturada, a drosera se enrola e suga lentamente a vítima até sua morte. 


 



Agora que você conhece algumas delas, quem sabe você não cria alguma? Basta torcer para que o Aedes fique perto delas!

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