Especialista indica alternativas
para adquirir produtos de qualidade e economizar na hora das compras
São Paulo (SP) - Por conta do
aumento da demanda no final de ano, é natural que o preço de alguns produtos consumidos nessa época
venha a subir. Em dezembro, as frutas representam 60% das vendas na CEAGESP,
por isso a maior central de abastecimento da América Latina preparou algumas
dicas para o consumidor economizar no momento de montar a ceia do Natal e do
Ano Novo.
“É nessa época que vale a pena apostar em produtos
convencionais como laranja, banana, mamão, limão, maracujá, maçã e pera, já que
a tendência é que o seu preço se mantenha estável, contrabalanceando com o
preço de outros produtos mais tradicionais como as nacionais (uva, pêssego,
ameixa, melancia, manga, figo, lichia e abacaxi) e as importadas (cereja, uva
passa, pêssego, ameixas, avelãs e castanhas, entre outras)”, explica Flávio
Godas, economista da CEAGESP (foto).
Ainda
assim, de acordo com o Índice CEAGESP, houve frutas bastante procuradas para a ceia que apresentaram queda
expressiva no mês de novembro, como é o caso do figo (-30,5%), do morango
(-27,9%) e da manga Tommy (-5.2%).“A queda desses valores ocorre primeiro na
central de abastecimento, cuja comercialização é realizada no atacado. Dessa
forma, é inevitável que os preços sigam essa tendência e também caiam no
varejo”, completa o especialista.
Realizar
as compras em feiras ou mercados especializados também pode ajudar a
economizar. Afinal, esses estabelecimentos sabem onde comprar os melhores
produtos, como conservá-los e manipulá-los. Para o consumidor final, a CEAGESP
disponibiliza os Varejões, que já se encontram abastecidos de produtos
nacionais e importados para atender à demanda do fim de ano. Na
central de
abastecimento a escolha entre esses dois tipos de produto não interfere tanto
assim no valor da compra. “O que causa elevação no custo dos importados é o
frete e a taxa cambial, mas essa importação é necessária e traz equilíbrio aos
preços, já que os nacionais ganham novos concorrentes e substitutos”, justifica
Godas.
Outra
dica é realizar as compras em grupos. “Os grupos de compras podem ser um grande
aliado na hora de pagar menos. A única observação é que o comprador escolhido
deve conhecer o mercado, saber analisar a qualidade dos produtos e,
principalmente, ser uma pessoa de confiança”, conclui o economista.
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