O índice de preços da
CEAGESP encerrou o mês de outubro com alta de 0,71%. Indicador ainda acumula queda de 4,24% no ano. Todos os setores
apresentaram alta, com exceção do setor de Diversos, que registrou queda pelo
terceiro mês consecutivo. Para os próximos meses, com a chegada da estação das
chuvas, existe a possibilidade de elevações dos preços praticados e perda de
qualidade.
Em outubro, o setor de frutas subiu 0,28%. As
principais altas foram nos preços da carambola (42,6%), do limão taiti (33,5%),
do abacate margarida (22,3%), do kiwi estrangeiro (17,6%) e da laranja pera
(15,8%). As principais quedas ocorreram com o mamão havaí (-42,9%), com a
acerola (-15,9%), com a banana nanica (-14,9%), com o mamão formosa (-14,3%) e com
a banana prata (-10,7%).
O setor de legumes registrou alta de 1,83%. Os principais aumentos ocorreram
com a ervilha torta (47,2%), com a berinjela (33,8%), com o quiabo (29,9%), com
o cará (21,0%), com o jiló (18,7%) e com o pimentão verde (17,3%). As
principais quedas foram registradas nos preços do chuchu (-21,8%), da pimenta
cambuci (-15,8%), da cenoura (-14,2%), da berinjela japonesa (-13,7%) e da
abobrinha brasileira (-13,6%).
O setor de verduras teve alta de 1,35%. As
principais altas registradas foram do coentro (74,5%), da couve flor (38,0%),
da rúcula (33,7%), do brócolos (29,0%), do rabanete (27,3%) e da erva doce
(24,5%). As maiores baixas se deram nos preços do salsão (-25,5%), do louro
(-16,0%), da hortelã (-14,8%), do alho poró (-13,7%), da beterraba com folhas
(-12,8%) e do nabo (-12,4%).
O setor de diversos registrou forte queda de 5,99%.
As principais baixas ficaram por conta da cebola nacional (-29,5%), das batatas
lavada (-12,9%) e asterix (-3,8%) e do alho nacional (-2,3%). As principais altas
foram do alho estrangeiro chinês (9,1%), do amendoim com casca (4,1%) e do coco
seco (1,3%).
O setor de pescados subiu 3,60%. As principais altas foram da
tainha (23,5%), da pescada (21,2%), da pescada tortinha (20,5%), da sardinha
fresca (16,7%), da betara (15,8%) e da abrótea (15,1%). As principais quedas ocorreram
com a cavalinha (-15,1%), com a lula congelada (-13,9%) e com a corvina
(-2,0%).
No período de janeiro a outubro de 2019 foram
comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 2.657.082 toneladas ante 2.523.298 toneladas negociadas no mesmo
período de 2018. Elevação de 5,3% ou 133.784 toneladas.
Devemos lembrar, no entanto, de duas
ocorrências no ano passado que contribuíram com esse percentual de crescimento
entre 2019 e 2018, que foram a greve dos caminhoneiros em maio e dos
funcionários da CEAGESP entre final de julho e começo de agosto, quando não
houve recolhimento das notas fiscais de entrada.
No mês, houve um aumento de 3,5% no volume comercializado, em relação a igual
período do ano passado: 286.094 t
(outubro 2019) ante 276.525 t (outubro 2018).
A tendência para os meses de novembro e dezembro
é de redução da quantidade ofertada, devido à temporada de chuvas.
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