Você sabia que o cajueiro é uma árvore típica do nordeste
brasileiro? Quando os primeiros europeus chegaram por aqui, eles se encantaram
com essa árvore frondosa – sua altura pode atingir até 10 metros, com copa equivalente
– e com os frutos que ele produz, como a castanha de caju (seu verdadeiro fruto),
e seu pedúnculo, carnudo, saboroso e muito perfumado, que tanto pode ser
consumido ao natural, no preparo de sucos e em pratos tanto salgados como
doces.
Os portugueses foram os responsáveis pela disseminação do
caju pelo mundo, levando mudas para todos os países africanos e asiáticos por
onde havia rotas comerciais, e hoje a Índia é o maior produtor e exportador de
castanhas de caju do mundo, seguido da China e do Brasil. A paixão tanto pela
castanha como pelo seu pedúnculo é explicável por suas propriedades benéficas à
saúde, presentes em todas as suas formas. O suco de caju traz muita vitamina C –
um poderoso antioxidante – além de vitamina K e do complexo B.
A sua polpa traz tudo isso e ainda é rico em fibras, que
ajudam no bom funcionamento do aparelho digestório, além de causar sensação de saciedade,
tornando-a um aliado para quem quer perder peso, pois 100 gramas do produto
possuem apenas 53 calorias. Ainda reduzem as taxas de colesterol e
triglicérides, diminuindo o risco de doenças do coração. Veja ainda outros
benefícios à saúde:
- Ajuda a controlar o mau colesterol
- Previne doenças do sangue
- Mantém a pele saudável, ossos e dentes fortes
- Fortalece o sistema imunológico
- Ajuda a prevenir o aparecimento de câncer
- Melhora a atividade sexual
- Combate o acúmulo de açúcar no sangue
No nordeste brasileiro - onde se concentra a sua maior produção-, a polpa é muito utilizada para fazer
fritadas, pois sua consistência lembra muito a da carne, o que a torna um bom
substituto às proteínas de origem animal. Além disso, sua castanha é muito rica
em minerais, e minerais como o cálcio, selênio, ferro e proteínas. Sua versatilidade
na cozinha é bastante grande, podendo ser usada para fazer suco, polpa, geleia,
cristalizados, doces, glacê, cajuína (refrigerante de caju), fruto ao xarope, vinho, fibra (bagaço ou
farinha) dentre outras utilizações.
No Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) deram entrada em
2018 cerca de 1144 toneladas do produto, que é mais encontrado nos meses de
novembro a fevereiro, proveniente principalmente das cidades de Petrolina (PE),
Vista Alegre do Alto (SP), Janaúba (MG), Urânia (SP), Aspásia (SP) e Artur
Nogueira (SP). No último dia 11/2, o produto estava sendo comercializado ao
preço médio de R$ 14,00/kg no atacado.
Para saber quem comercializa acerola no Entreposto Terminal
São Paulo, acesse o nosso Guia CEAGESP no nosso portal: http://www.ceagesp.gov.br/guia-ceagesp
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