São Paulo,
setembro de 2018 – O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de agosto com alta
de 5,86% em relação ao mês anterior. Todos os setores apresentaram alta, com
exceção do setor de diversos. A quantidade de chuvas no mês foi, novamente, muito abaixo da média histórica. O
setor de verduras apresentou alta de 9,35%, mas vale notar que o mesmo vinha de
três baixas seguidas. A expressiva alta nos preços dos legumes, que atingiu
20,86%, foi devida ao frio, com destaque para produtos que subiram mais de 50%:
pepinos, abobrinhas, e pimentões.
Em agosto, o setor de frutas apresentou elevação de 4,22%.
As principais altas ocorreram com os preços do figo (45,3%), do mamão havaí
(29,8%), da goiaba branca (28,9%), da laranja lima (25,3%), da atemoia (23,3%)
e do caju (21,9%). As principais quedas ocorreram com o melão amarelo (-13,0%),
com a banana prata (-8,9%), com a jaca
(-6,5%), e com a ameixa argentina (-6,1%).
O setor de legumes registrou alta expressiva
de 20,86%. As principais elevações
ocorreram com os pepinos japonês (91,6%), caipira (61,7%) e comum (45,5%), com
os pimentões vermelho (83,2%) e amarelo (59,3%), com as abobrinhas brasileira
(55,8%) e italiana (50,8%), com o tomate cereja (47,4%) e com o jiló (39,2%). As
baixas foram registradas apenas nos preços do chuchu (-7,7%) e do inhame
(-1,4%).
O setor de verduras apresentou forte alta de 9,35%.
As principais elevações ocorreram com o brócolos ramoso (35,0%), com o milho
verde (24,6%), com a escarola (23,9%), com a rúcula (15,4%), com a alface
crespa (15,0%) e com o rabanete (14,6%). As principais quedas ocorreram com os
preços do salsão (-9,0%), da beterraba com folhas (-7,1%), do coentro (-6,0%) e
da alface crespa hidropônica (-5,1%).
O setor de diversos apresentou forte baixa de 7,79%. As
principais quedas ficaram por conta da cebola nacional (-21,3%), do alho
nacional (-18,7%), da batata beneficiada lisa (-18,6%), dos alhos estrangeiros
argentino (-12,8%) e chinês (-11,7%)
e do coco seco (-11,6%). As principais altas ocorreram nos preços da batata comum
(8,7%) e da canjica (4,5%).
O setor de pescados subiu 1,39%. As principais elevações foram
registradas nos preços da anchova (36,9%), do camarão ferro (19,3%), da lula
congelada (14,3%), da tainha (13,0%) e do robalo (11,3%). As principais quedas
ocorreram com o polvo (-18,0%), com a sardinha congelada (-17,2%), com a
pescada (-11,4%), com a pescada tortinha (-9,9%) e com a sardinha fresca
(-9,4%).
O volume
comercializado no entreposto de São Paulo totalizou, no acumulado do ano,
2.001.882 toneladas. A greve dos funcionários da CEAGESP, iniciada em 25 de
julho e que perdurou até o dia 6 de agosto, prejudicou a coleta das notas de
entrada de mercadorias, o que impossibilitou a apuração do real volume que
entrou no Entreposto durante o mês, já que as mercadorias continuaram a chegar
normalmente. O volume apurado no mês foi de 207.462 toneladas.
O Índice CEAGESP fechou o mês de agosto com
forte alta de 5,86%, com a maioria dos setores apresentando elevação. No acumulado
do ano, temos alta de 2,90%. A continuar as temperaturas frias durante este
mês, os preços tendem a se manter nos patamares que estão. Se ocorrerem geadas
nas áreas produtoras, podem ocasionar perdas de produção com consequentes altas
pontuais nos preços.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos
frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no
atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados
mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de
cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi
lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
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