Durante o mês temos apresentado
as doenças que fazem parte da campanha de conscientização Fevereiro Roxo. Já
abordamos sobre o lúpus, a fibromialgia e na sequência, falaremos sobre o Mal
de Alzheimer.
A doença foi descrita pela primeira
vez em 1906 pelo médico Alois Alzheimer, após ter estudado o caso de sua
paciente, uma mulher saudável de 51 anos que desenvolveu um quadro progressivo de
perda de memória, desorientação, dificuldade na fala e incapacidade de cuidar
de si mesma. Após sua morte, ele estudou o cérebro da paciente e descreveu as
alterações que hoje são as características da enfermidade.
A doença de Alzheimer é incurável,
cresce com o passar do tempo e atinge principalmente os idosos. Devido à morte
de células cerebrais, o paciente apresenta demência e perda das funções
cognitivas.
Os principais sintomas são bem
parecidos com outros sintomas comuns, por isso a atenção deve ser redobrada.
São eles:
- Dificuldades na fala
- Esquecer fatos que aconteceram recentemente
- Dificuldade em se situar no tempo (saber em qual data ou hora estamos)
- Perder-se em lugares conhecidos e até familiares
- Dificuldades em tomar decisões ou ter iniciativa própria
- Abatimento e tristeza sem motivo aparente
- Mudanças repentinas de humor
- Ficar com raiva ou agressivo por razões aparentemente simples
- Depressão e perda de interesse por atividades que gosta
Identificados esses sintomas, é
imprescindível a procura por um médico que após solicitar novos exames, testes
e analisar o histórico da doença, será capaz de dar o diagnóstico correto.
Examina-se que existam no mundo
cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença. No Brasil, há cerca de 1,2
milhão de casos sendo a maior parte, ainda sem diagnóstico. O Mal de Alzheimer
não tem cura, mas quanto antes for diagnosticado, maiores são as chances de
combater o avanço da doença.
Fevereiro Roxo logo chegará ao
final, mas essa mensagem não pode parar de ser compartilhada. Divulgue ao
máximo que puder, pois assim você estará colaborando para ajudar uma vida.
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