Eventos de grande porte costumam causar grande impacto ambiental por conta da mobilização de muitas pessoas num mesmo local. Pela primeira vez, o Brasil sediou os Jogos Olímpicos: a cidade escolhida foi o Rio de Janeiro e o evento durou de agosto a setembro desse ano.
Muitos especialistas apontaram a Rio 2016 como uma das edições mais sustentáveis de todos os tempos. A proposta ecológica era ambiciosa e o mais aguardado infelizmente não aconteceu, a despoluição da Baía de Guanabara onde o esgoto da cidade é despejado.
Porém, os organizadores realizaram ações para promover a sustentabilidade: a abertura mostrou atletas desfilando com sementes de árvores que foram posteriormente plantadas. Foram 12 mil atletas que carregaram juntos 15 mil sementes de 207 espécies de árvores no Maracanã na cerimônia de abertura em 5 de agosto.
Em agosto de 2017 as mudas onde as sementes foram depositadas serão transportadas para o Parque Radical de Deodoro dando origem a Floresta dos Atletas. A maior parte plantada é de árvores frutíferas e o número de espécies representa as 206 nações participantes além da delegação de refugiados que participa pela primeira vez de uma Olimpíada. Além disso, foram plantadas cerca de 5,5 milhões de árvores da mata atlântica no Estado. A ação busca compensar a emissão de gases de efeito estufa durante o evento esportivo.
A mensagem enviada pelos organizadores do evento é importante já que cultivar e preservar árvores representam o essencial para a vida na Terra.
Essa edição ainda buscou aproveitar a água da chuva para uso em descargas e incluir donos de pequenos negócios durante a realização dos Jogos. As medalhas de ouro, as mais cobiçadas pelos competidores, foram feitas com ouro reciclado e os pódios com madeira certificada. A Rio 2016 também ficou marcada pela inclusão em questões étnicas, de identidade de gênero, homo afetivas e com portadores de deficiências.
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