Frutas, legumes e verduras contam com sistema próprio de código de barras |
A Seção de Controle de Qualidade Hortigranjeira (SCQH) da CEAGESP realizou ontem (25/6) no Auditório Nelson Loda um treinamento sobre código de barras em FLV (frutas, legumes e verduras) para cerca de 25 pessoas, entre atacadistas e funcionários do Entreposto Terminal São Paulo. O palestrante foi o engenheiro Nilson Gasconi, responsável pelo marketing e relações institucionais da GS1 Brasil, organização que reúne cerca de 58 mil associados de 22 setores da economia, e que responde pela normatização e uso do sistema de código de barras no país.
Nilson Gasconi, da SG1 Brasil |
Além de
explicar como funciona o sistema de código de barras desde a sua criação, modos
de aplicação e utilização, Nilson apresentou um código de barras específico
para FLVs, o GS1 Data Bar, que oferece identificação do produto, e com isso
rastreabilidade e segurança tanto para quem vende como para quem compra. “Com o
Data Bar, é possível saber com exatidão onde determinado produto se encontra, e
com isso rastreá-lo em caso de necessidade”, informou.
Segundo
um levantamento feito pela GS1 Brasil, a adoção de código de barras nos
produtos agiliza em 15 vezes o processo de compra nos pontos de vendas, e torna
a transação comercial 10 mil vezes mais segura, pela não ocorrência de erros na
hora de se registrar o preço do produto no caixa. “Além da redução de erros, a
identificação do produto é única e inquestionável, e ainda oferece um controle
eficiente do estoque e visibilidade ao produto”, acrescentou Nilson
Para a
chefe do SCQH, e engenheira agrônoma Anita Gutierrez, o setor de FLV só viria a
se beneficiar com a adoção do sistema de código de barras, pois isto traria
rastreabilidade, visibilidade e segurança aos produtos, bem como assegurar
falsificações e proporcionar segurança de compra para o consumidor. “Além
disso, ao se colocar um selo com código de barras nos produtos que são
comercializados na CEAGESP, há a possibilidade de se introduzir maios
diversidade de FLVs nas gôndolas dos supermercados”, falou ela.
Segundo
uma pesquisa feita pelo SCQH, das cerca de 100 empresas que operam na CEAGESP
que estão associadas à SG1 Brasil, mais da metade só usa o código de barras
para atender a demanda dos clientes, e não para ajudar a administrar o seu
negócio de uma forma mais eficiente. “O código de barras é muito mais do que
isso: ele proporcionar agilidade no caso de um problema e se houver a necessidade
de um recall do produto, por exemplo. Isso é muito importante para os FLVs, por
ser tratar de produtos altamente perecíveis”, finalizou Nilson.
Participantes do workshop |
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