Hoje, 27 de setembro, comemora-se o Dia Nacional de Doação de Órgãos, e a CEAGESP não poderia deixar de ressaltar a importância desse ato de bondade e solidariedade ao próximo. Atualmente, para ser doador de órgãos e tecidos, a pessoa não precisa deixar nada por escrito, basta deixar a família notificada do seu desejo. Entretanto, o assunto ainda é cercado de muitas dúvidas, e por isso trazemos algumas informações que podem ajudar a esclarecer o assunto:
Como
posso ser doador?
Hoje,
no Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum
documento. Basta comunicar sua família do desejo da doação. A doação de órgãos
só acontece após autorização familiar.
Que
tipos de doador existem?
Doador
vivo - Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode
doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão.
Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes,
somente com autorização judicial.
Doador
cadáver - São pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica,
geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada
dos órgãos é realizada em centro cirúrgico como qualquer outra cirurgia.
Quais
órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador cadáver?
Coração,
pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, ossos e tendão.
Para
quem vão os órgãos?
Os
órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão
aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria
de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.
Como
posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
Não
existe dúvida quanto ao diagnóstico. O diagnóstico da morte encefálica é regulamentado
pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam
o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar.
Após
a doação o corpo fica deformado?
Não.
A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador poderá
ser velado normalmente.
(Fonte:
sctransplantes.saude.sc.gov.br)
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