Desertificação
é um processo de mudança do solo para uma terra árida ou arenosa pela ação
humana ou natural. Esse processo faz com que o terreno perca sua capacidade
produtiva. Atualmente, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca
de 100 países estariam passando por pelo fenômeno.
A desertificação traz uma série de danos para a população local nessas áreas, pois afeta a agricultura - reduz a produção de alimentos e causa o aumento dos preços dos produtos, da pobreza e da fome -, impacta a saúde com aumento de temperatura e diminuição da umidade do ar, prejudica o meio ambiente com a redução da biodiversidade e do ecossistema e ainda gera fluxos migratórios.
Entre as principais causas da desertificação estão o desmatamento de vegetações nativas, a exploração intensa do solo e as práticas inadequadas de irrigação.
Neste 17 de junho comemoramos o Dia Mundial de Combate à Desertificação. A ONU alerta que 30% do planeta já se encontra em processo de desertificação. Nos últimos 50 anos o fenômeno fez com que 140 milhões de pessoas se deslocassem para fugir dos seus efeitos.
As principais regiões atingidas no mundo são: oeste da América do Sul, Oriente Médio, sul da África, noroeste da China, Austrália e sul da Ásia. No Brasil, o sertão do Nordeste, Pampas Gaúchos, Cerrado do Tocantins e o norte do Mato Grosso e de Minas Gerais são áreas em processo de desertificação.
Porém, algumas medidas podem ser adotadas para se combater esse fenômeno. O reflorestamento é uma delas, nesse caso são investidos métodos diversos para a retomada da vegetação e locais desertos.
A meteorologia é elemento essencial na contribuição em ações que busquem tornar férteis essas terras. A construção de depressões, o curso das chuvas e como aproveitar melhor a utilização das águas são recursos que também devem ser observados para o combate da desertificação.
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