Diante da pandemia do coronavírus no mundo, as autoridades sanitárias
estão se empenhando em divulgar mais informações sobre essa nova
doença, com o intuito de repassar notícias verdadeiras e conscientizar o
público contra as mensagens de conteúdo falso ou mentiroso – também
conhecida como fake news.
No Brasil, informações sobre o coronavírus podem ser vistos no link do Ministério da Saúde no link AQUI , o qual reproduzimos abaixo:
O que é o novo coronavírus?
É
um vírus que tem causado doença respiratória pelo agente coronavírus,
recentemente identificado na China. Os coronavírus são uma grande
família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções
respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por
coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a
um resfriado comum. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com
impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002 e a Síndrome
Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.
Qual a forma de transmissão do vírus?
Ainda
não está claro com que facilidade o novo coronavírus se espalha de
pessoa para pessoa. As investigações estão em andamento, mas a
disseminação do novo coronavírus está ocorrendo e pode ser de forma
continuada. Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo),
enquanto outros são menos.
Quais são os sintomas do novo coronavírus?
Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios, como febre, tosse e dificuldade para respirar.
Se alguém apresentar esses sintomas, o que deve ser feito com esse paciente? Qual é o procedimento do hospital/médico?
O
caso suspeito deve utilizar máscara cirúrgica e ser acomodado em quarto
privativo. O profissional de saúde deve coletar as amostras
respiratórias e encaminhar os casos graves para um hospital de
referência para isolamento e tratamento.
Existe alguma forma de prevenção?
Para
redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias,
especialmente as de grande infectividade, orienta-se que sejam adotadas
medidas gerais de prevenção, como realizar frequente higienização das
mãos, principalmente antes de consumir alimentos, utilizar lenço
descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou
tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca. Além disso, não
compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou
garrafas, manter os ambientes bem ventilados, evitar contato próximo a
pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença.
Como é feito o diagnóstico do novo coronavírus?
O
diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de materiais
respiratórios com potencial de aerossolização (aspiração de vias aéreas
ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na
suspeita do novo coronavírus. As duas amostras serão encaminhadas com
urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Uma das
amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra
amostra será enviada para análise de metagenômica.
Como é feito o tratamento do novo coronavírus?
O tratamento é feito com base nos sintomas de cada paciente.
Existe alguma restrição internacional?
Com
o aumento do nível de alerta pela OMS para alto em relação ao risco
global do novo coronavírus, o Ministério da Saúde orienta a partir do
dia 28 de janeiro que viagens para a China devem ser realizadas em casos
de extrema necessidade.
Como é definido um caso suspeito do novo coronavírus?
Desde
o dia 28 de janeiro, o paciente que possuir o critério clínico de febre
acompanhada de sintomas respiratórios e atender uma das três situações:
ter viajado nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas para a
China ou ter tido contato próximo com um caso suspeito ou confirmado.
Caso o vírus chegue ao Brasil, quais serão as medidas adotadas?
O
Governo Federal brasileiro adotou diversas ações para o monitoramento e
o aprimoramento da capacidade de atuação do país diante do episódio
ocorrido na China. Entre essas ações, estão a adoção das medidas
recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS); a notificação da
área de portos, aeroportos e fronteiras da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa); a notificação da área de Vigilância
Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); e a
notificação às Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, demais
Secretarias do Ministério da Saúde e demais órgãos federais com base em
dados oficiais, evitando medidas restritivas e desproporcionais em
relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e
mercadorias.
O Ministério da Saúde instalou o Centro de Operações de Emergência (COE) – Coronavírus. Qual o objetivo do centro de operações?
O
Centro de Operações de Emergência (COE) tem como objetivo preparar a
rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil. A
sua estruturação permite a análise de dados e de informações para
subsidiar a tomada de decisão dos gestores e técnicos, na definição de
estratégias e ações adequadas e oportunas para o enfrentamento de
emergências em saúde pública.
O SUS tem tratamento para a doença?
Não existe medicação específica para o vírus. O tratamento é feito com base nos sintomas de cada paciente.
Qualquer hospital pode receber esse paciente?
Os
casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência
estadual para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser
acompanhados pela Atenção Primária em Saúde e instituídas medidas de
precaução domiciliar.
Qual é a diferença dessa doença para uma gripe, já que os sintomas são parecidos?
No
início da doença, não existe diferença quanto aos sinais e sintomas de
uma infecção pelo novo coronavírus em comparação com os demais vírus.
Por isso, é importante ficar atento às áreas de transmissão local.
Apenas pessoas que tenham sintomas e tenham viajado para a China são
suspeitos da infecção pelo coronavírus.
Qual é a orientação para quem for viajar para os países que estão com doença em circulação?
Desde
o dia 28 de janeiro, a área com transmissão local do vírus é a China. O
Ministério da Saúde vai atualizar as áreas com transmissão local de
acordo com as informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no link:
saude.gov.br/listacorona.
Para redução do risco de adquirir ou de
transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande
infectividade, orienta-se que sejam adotadas medidas gerais de
prevenção, como realizar frequente higienização das mãos, principalmente
antes de consumir algum alimento, utilizar lenço descartável para
higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar
tocar mucosas de olhos, nariz e boca, higienizar as mãos após tossir ou
espirrar. Além disso, não compartilhar objetos de uso pessoal, como
talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados,
evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da
doença.
Qual a orientação para portos e aeroportos?
Aumentar
a sensibilidade na detecção de casos suspeitos de coronavírus de acordo
com a definição de caso. Além disso, reforçar a orientação para
notificação imediata de casos suspeitos nos terminais. Outra medida é a
elaboração de avisos sonoros com recomendações sobre sinais, sintomas e
cuidados básicos. Também é importante intensificar procedimentos de
limpeza e desinfecção e utilização de equipamentos de proteção
individual (EPI), conforme os protocolos, sensibilizar as equipes dos
postos médicos quanto à detecção de casos suspeitos e utilização de EPI e
ficar atento para possíveis solicitações de listas de viajantes para
investigação de contato.
Foram reforçadas as orientações para
notificação imediata de casos suspeitos do novo coronavírus nos pontos
de entrada do país, além da intensificação da limpeza e desinfecção nos
terminais, como prevê a Anvisa.
Vocês têm orientado hospitais e médicos sobre a doença? Se sim, qual é a orientação?
Sim. O Ministério da Saúde, por meio do Boletim Epidemiológico,
pág. 9, oferece as recomendações aos hospitais e aos médicos. As
orientações são a utilização de equipamentos de proteção individual
(precaução padrão para doenças transmitidas por gotículas), higienização
adequada das mãos, limitação da movimentação do paciente e evitar o
trânsito de pessoas no quarto.
Quais cuidados os profissionais de saúde devem ter ao entrar em contato com suspeito?
Profissionais
devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas
(máscaras cirúrgica, luvas, aventais não estéreis e óculos de proteção).
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de
secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou
indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com
uso de máscara N95.
Por quanto tempo a doença pode ficar incubada?
Até duas semanas após o contato com o vírus.
Qual exame detecta essa doença?
Para
detectar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular
que detecte o RNA viral. É importante seguir as orientações que estão no
boletim em relação aos procedimentos para o diagnóstico laboratorial.
Tive contato com pessoas que vieram da China recentemente? O que devo fazer?
Desde
o dia 28 de janeiro, pessoas vindas da China nos últimos 14 dias e que
apresentarem febre e sintomas respiratórios podem ser consideradas casos
suspeitos. Essas pessoas devem procurar o serviço de saúde mais
próximo.
Quais precauções devo tomar se viajar para a China?
Desde
o dia 28 de janeiro, o Ministério da Saúde orienta que viagens para a
China sejam realizadas em casos de extrema urgência. Os indivíduos que
estiveram na China e manifestarem os sintomas do coronavírus devem
procurar imediatamente os serviços de saúde notificados.
Acesse também a cartilha que o Mistério da Saúde disponibiliza gratuitamente sobre Coronavírus aqui.
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