Indicador cai pela 3ª vez consecutiva e acumula queda de 4,92% no
ano.
O índice de preços da
CEAGESP encerrou o mês de setembro com queda de 1,81%. Os preços dos setores de
verduras e legumes caíram acentuadamente em razão do aumento do volume ofertado
de produtos em relação ao período, influenciando os resultados do indicador. Preservadas
as condições climáticas atuais, os preços praticados deverão seguir estáveis nos
próximos meses.
Em setembro, o setor de frutas subiu 0,54%. As
principais altas foram nos preços do limão taiti (69,4%), do kiwi estrangeiro
(25,2%), do maracujá azedo (23,4%), da carambola (21,2%) e do figo (16,5%). As principais
quedas ocorreram com o mamão havaí (-54,5%), o abacate margarida (-24,1%), o
mamão formosa (-21,1%), o morango comum (-17,9%) e o caju (-16,8%).
O setor de legumes registrou forte
queda de 10,25%. As principais
reduções ocorreram com a vagem macarrão (-40,3%), com o pepino comum (-23,6%),
com a cenoura (-21,3%), com o pepino caipira (-21%) e com o maxixe (-20,7%). As
principais altas foram registradas no pimentão amarelo (29%), na batata doce
rosada (9%), no pimentão verde (7%), na pimenta cambuci (6,5%) e no chuchu
(5%).
O setor de verduras teve queda acentuada de 9,58%. As
principais baixas registradas foram do repolho (-29,1%), do coentro (-24,7%),
do espinafre (-21,2%), da beterraba (-20,9%), da alface americana (-20,8%) e da
escarola (-19,6%). As maiores altas se deram nos preços do alho poró (15,7%),
do milho verde (10,9%) e da alface americana hidropônica (4,8%).
O setor de diversos sofreu queda de 6,91%. As principais
baixas ficaram por conta da cebola (-19,7%), das batatas asterix (-15,4%) e
lavada (-13,5%) e do amendoim com casca (-12,3%). As principais altas foram do
alho nacional (2,7%) e do alho estrangeiro chinês (1,4%).
O setor de pescados subiu 2,84%. As principais altas foram da
anchova (40,5%), da sardinha fresca (36,5%), da pescada (24%), da abrótea (20,4%),
da lula congelada (16,1%) e da pescada goete (13,8%). As principais quedas foram
do atum (-16,3%), do robalo (-2,4%) e do camarão ferro (-1,9%)
No período de janeiro a setembro de 2019
foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 2.370.987 toneladas ante 2.246.772 negociadas no mesmo período de
2018. Elevação de 5,53% ou 124.215 toneladas.
Devemos lembrar, no entanto, de duas
ocorrências no ano passado que contribuíram com esse percentual de crescimento
entre 2019 e 2018, quais sejam: a greve dos caminhoneiros em maio e dos
funcionários da CEAGESP entre final de julho e começo de agosto, quando não
houve recolhimento das notas fiscais de entrada.
A tendência para os meses de outubro e novembro
é de manutenção da quantidade ofertada nos mesmos patamares e também dos preços
praticados em razão da sequência de quedas de preços dos últimos três meses.
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