O índice de preços da
CEAGESP encerrou o mês de julho com queda de 0,96%. Indicador acumula alta de 1,17% no ano e 14,5% nos últimos 12
meses. O setor de verduras caiu
acentuadamente em razão da demanda retraída e influenciou os resultados do
indicador. Caso não ocorram geadas intensas nas regiões produtoras, os preços
praticados deverão seguir em queda nos próximos meses.
Em julho, o setor de frutas subiu 3,16%. As
principais altas foram nos preços do mamão papaya (92%), do mamão formosa
(44,2%), do limão taiti (26,3%), do figo (22%) e da ameixa estrangeira (21,8%).
As principais quedas ocorreram com o coco verde (-16,3%), o melão amarelo
(-13%) a laranja pera (-9,3%), a melancia (-6,) e a banana prata SP (-6,3%).
O setor de legumes registrou queda de 3,70%. As principais reduções ocorreram
com a cenoura (-14%), com o pimentão verde (-13,6%), com o tomate (-12,9%), com
a berinjela japonesa (-10,8%) e com a beterraba (-9,6%). As principais altas foram
registradas na abobrinha italiana (14,6%), no pimentão amarelo (12,9%), na
vagem macarrão (10,8%), na abobrinha brasileira (10,3%) e no quiabo (9,1%).
O setor de verduras caiu 23,96%. As principais quedas
foram do coentro (-64,5%), da couve (-42,4%), da couve-flor (-39,5%), da rúcula
(-37,9%), do rabanete (-34%) e da alface crespa (-32,2%). Não houve elevações
significativas no setor.
O setor de diversos subiu 0,76%. As principais
altas ficaram por conta da cebola nacional (36,5%), amendoim (20%), coco seco
(7%) e batata lavada (3,7%). As principais quedas foram da batata Asterix
(-20,8%), do alho nacional (-8,3%), dos ovos brancos (-5,2%) e vermelhos (5%) e
do alho chinês (-4%).
O setor de pescados caiu 0,37%. As principais quedas foram da
anchova (-40,1%), da tainha (-22,3%), da abrótea (-13,9%), do curimbatá (-8,9%)
e da cavalinha (-6,9%). As principais altas foram do atum (18,6%), da cavalinha
(10%), da lula (9,3%) e do robalo (8,5%).
No período de janeiro a julho de 2019 foram
comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 1.839.443 toneladas ante 1.794.420 negociadas no mesmo período de
2018. Elevação de 2,51% ou 45.023 toneladas.
Duas ocorrências em 2018 contribuíram com o
crescimento em relação a 2019, quais sejam: Greve dos caminhoneiros e dos
funcionários da CEAGESP, quando não houve recolhimento das Notas fiscais de
entradas.
A tendência para os meses de agosto e
setembro é de manutenção da quantidade ofertada nos mesmos patamares e redução
dos preços praticados em razão da demanda retraída neste período.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos
frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no
atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados
mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de
cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi
lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
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